«Comer, Orar, Amar»

Comer, Orar, Amar (2010): parece uma receita simples para chegar à felicidade. Mas encerra em si mesma várias condicionantes. É disto que trata o filme baseado na obra auto-biográfica de Elizabeth Gilbert. 

Julia Roberts em Comer, Orar, Amar. Foto: Kinobank.org.
Ao longo de 2 horas de filme (um nada mais longo que o necessário), assistimos à busca de uma mulher por algo aparentemente muito simples: encontrar-se. Para tal, viaja para três locais: Itália, onde descobre as delícias da gastronomia e a doçura da língua (como não?); Índia, momento para encontrar o equilíbrio interior; e Indonésia, onde finalmente encontra o amor verdadeiro e inesperado. Pelo caminho, encontra diferentes pessoas, novos desafios e outras formas de encarar a vida. 

A protagonista é vivida por Julia Roberts, que consegue interpretar de forma verossímil o intento da jornada, mostrando, uma vez mais, por que é uma das melhores actrizes da actualidade. O enredo é simples, mas envolvente, acompanhado por uma belíssima fotografia e uma fantástica banda sonora, onde destaco "Samba da Bênção", da cantora brasileira Bebel Gilberto. Curiosamente, é a mesma música de outro filme de Julia Roberts: Closer (2004, crítica aqui). 

No final, Liz Gilbert encontra, finalmente, a palavra que a define. Será que já todos encontramos a nossa?